Voltar 30 de Setembro de 2021
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Cidade eficiente vai além da tecnologia

Toyota trabalha na construção de área modelo com conceitos de sustentabilidade

Uma cidade do futuro, onde a tecnologia é gestora das inter-relações e facilitadora de conectividade e facilidades, mas não é o principal elemento. A organização viária chama a atenção, onde há ruas para pedestres, vias distintas e separadas para circular conforme o nível de velocidade dos veículos. A energia usada é de fontes renováveis.

Esse novo mundo está sendo construído na província de Shizuoka, no Japão, aos pés do monte Fuji, pela Toyota. A chamada Woven City (Cidade Entrelaçada) tem o propósito de ser uma referência do que se espelha em qualquer outra cidade do mundo para o hoje e o amanhã.

Com base nesta experiência, a qual é propagadora nas suas explanações, a diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Toyota no Brasil, Viviane Mansi, mostra argumentos para traçar as ações que evidenciam a mudança de comportamento para um novo desenho do mundo, a partir da tecnologia, criatividade, conectividade e, principalmente, sustentabilidade.

Na palestra no evento online “Cidades que se Reiventam”, Viviane abordou no tema “Quando o futuro supera a imaginação – o que será a mobilidade nas cidades do amanhã?”, as necessidades de focar em ações voltadas ao equilíbrio, racionalidade e aproveitamento dos processos. Tudo para evitar perdas.

E nesta cidade que a Toyota está montado, daqui a três anos duas mil pessoas vão viver em um ambiente organizado com vias subterrâneas para atender às demandas de transportes de serviços.

Segundo Viviane, com base nesta iniciativa, a Toyota deixa de se apresentar como fabricante de automóveis para ser uma empresa voltada às soluções de mobilidade e sustentabilidade, a partir dos veículos e processos.

A diretora da Toyota disse que criar futuro não é uma coisa simples, principalmente no momento em que temos tantas diferenças e tantas oportunidades no ponto de vista das novidades tecnológicas que surgem. Mas ressaltou que devemos ira além da tecnologia e olhar esse novo modo de vida das pessoas, também a partir das consequências deixadas pela pandemia, que alterou muitos comportamentos.

A executiva da montadora também é professora. Ela recorda que há 15 anos perguntava para os estudantes da universidade quem gostaria de ter carro. Praticamente todos levantavam a mão. Hoje, segundo ela, menos da metade tem a carteia de motorista. Há mais maneira de se deslocar.

“Estamos entendendo como será a vida pós pandemia e muitas famílias estão saindo dos centros urbanos para cidades próximas em busca de melhor qualidade de vida. Não há mais necessidade de trabalho presencial constantemente, dá para fazer de forma híbrida e isso pode diminuir a necessidade de locomoção. E quando pensamos nisso, começamos a entender esse novo mundo que está surgindo”, observou.

Com base em exemplos de cidades modelos na busca de um desenvolvimento mais equilibrado social e ambientalmente, Viviane citou São José dos Campos. O município paulista está buscando uma infraestrutura de entendimento de como se vive, a partir de ações voltadas à segurança viária, conexões com novos modais, ações sustentáveis. Neste local, a Fundação Toyota tem participação ativa para desenvolver conceito de cidade inteligente.

A empresa segue na prática os compromissos ligados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pelas Nações Unidas e de ações ESG, que reúnem conceitos para boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Em 2015, a Toyota criou desafios Toyota Environmental Challenge 2015, em que foram definidas ações voltadas à redução da emissão de carbono nos processos de produção e veículos. Em comparação com 2013, a empresa reduziu 40% no uso de energia nas fábricas e quase 40% na diminuição do uso de água.

“A questão é como a gente olha uma cidade inteligente. Costumamos fazer uma ideia de cidade apenas tecnológica. Ela vai além disso. Uma cidade inteligente permite que você viva bem e as futuras gerações também. Significa, portanto, que esteja em harmonia com a natureza. A cidade para ser boa para as pessoas tem que ser viva.  Não se consegue isso apenas com as dimensões tecnológicas. A gente faz a nossa parte como empresa privada, amplia o diálogo com os governos e trabalhamos para ter um conceito de futuro melhor para todos”, argumentou. 

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